segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

VEÍCULO DA VIDA


VEÍCULO DA VIDA

Na altura desse caminho,
O motor do veículo da vida
Já se vê amaciado.
A lucidez que observa
As trilhas já conhecidas,
Aguça a percepção...
Vem seguidamente uma alerta:
Ter controle absoluto,
Deste veículo – a vida,
É raro que tenhamos.
Se faz ponto cego, então,
Estes nossos sentimentos...

Ah... Se pudéssemos
Encontrar um atalho,
Ou mesmo construí-lo!
Um que dê para outro lugar...
E que se dane tudo!
Que seja para muito distante...
Colocar o ponteiro no fim...

Éh... Sentimentos são rumores,
Que nem sempre
Estamos dispostos a ouvir.
Como silenciá-los?
Incômodos, intransigentes,
Eram estes rumores .
Mais que os rumores
De trânsito e dos vendedores
Com gritos esganiçados,
Aguardando-me nos sinais...

Hora de parar para ouvi-los.
Assim o fiz com a maior franqueza
Sem vidros escuros ou receios...
É vital que surta efeito,
É vital que soem
Como música pra est’alma...
Combustível novo,
Para prosseguir
Nestes caminhos de ser não ser.

JD Gabriel,
Cacoal – RO, 05/12/2011.

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