VEÍCULO DA VIDA
Na altura desse caminho,
O motor do veículo da vida
Já se vê amaciado.
A lucidez que observa
As trilhas já conhecidas,
Aguça a percepção...
Vem seguidamente uma alerta:
Ter controle absoluto,
Deste veículo – a vida,
É raro que tenhamos.
Se faz ponto cego, então,
Estes nossos sentimentos...
Ah... Se pudéssemos
Encontrar um atalho,
Ou mesmo construí-lo!
Um que dê para outro lugar...
E que se dane tudo!
Que seja para muito distante...
Colocar o ponteiro no fim...
Éh... Sentimentos são rumores,
Que nem sempre
Estamos dispostos a ouvir.
Como silenciá-los?
Incômodos,
intransigentes,
Eram
estes rumores .
Mais que
os rumores
De
trânsito e dos vendedores
Com
gritos esganiçados,
Aguardando-me
nos sinais...
Hora de
parar para ouvi-los.
Assim o
fiz com a maior franqueza
Sem vidros
escuros ou receios...
É vital
que surta efeito,
É vital
que soem
Como
música pra est’alma...
Combustível
novo,
Para
prosseguir
Nestes caminhos
de ser não ser.
JD
Gabriel,
Cacoal –
RO, 05/12/2011.
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