MADRUGADA
São almas e corpos, entre volúpias inebriantes,
Usufruem inconsequentes de tudo o que resta,
Encontram-se e se perdem os eternos amantes.
Embebedam-se do outro, esquecem do tempo.
Desfazem-se em instintos, refazem-se as almas,
No show, as estrelas – plateia, a chuva – palmas.
Num silencioso diálogo, rompem todo silêncio.
Agora se faz tarde e ao mesmo tempo é tão cedo,
Adeus não! Dizem o afago e o musicado da chuva
A madrugada e seus afins, novamente, se curva,
Aos amantes, e deles guarda só mais um segredo.
JD Gabriel
Cacoal-RO, 24 de janeiro de 2013.
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